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Otites: conheça a infeção e como evitá-la
- 8 min leitura
O que são as otites?
As otites são uma infeção no ouvido. Consoante o local do ouvido onde se verifica a infeção, as otites podem ser consideradas como externas, médias ou médias serosas (quando há presença de líquido mucoso). As otites médias são mais frequentes e podem evoluir para otites agudas, no caso de terem uma duração de 4 semanas, ou crónicas, com sintomas por um período alargado superior a 12 semanas.
Os principais sinais de otites são a dor, irritabilidade, febre e secreções, tanto no ouvido como no nariz.
Tipos de otites e sintomas associados
Otites Externas
Estes tipos de otites resultam, maioritariamente, da entrada de água no ouvido. Contudo, podem derivar de infeções consequentes do eczema. Os principais sintomas são a sensação de canal auditivo entupido, comichão e dor.
Otite Média Aguda
São as mais frequentes. Maior probabilidade de infeção na infância, derivam de uma inflamação do ouvido médio. É comum nas constipações, gripe ou no corrimento excessivo de muco nasal. Têm sintomas como a sensação de ouvido tapado e dor.
O seu tratamento passa pela toma de paracetamol ou ibuprofeno para aliviar a dor e baixar a febre. Em crianças é necessário ter em conta a sua idade, já nos adultos, o médico pode receitar antibióticos mais fortes caso os sintomas persistam.
Otites Médias Com Derrame
Relacionada com a surdez, podem surgir na infância e na fase adulta. Em adulto, surgem na sequência de obstrução nasal crónica. Os sintomas passam pela sensação de ouvido tapado, dor e febre.
Fatores de risco para as otites
O desenvolvimento do ouvido, o ambiente social, alimentação ou alterações climáticas contribuem para o aparecimento de otites.
Idade
Os mais afetados são, normalmente, crianças entre os seis meses e os dois anos. Até aos 12 anos é comum que esta patologia vá surgindo uma vez que o ouvido ainda tem um tamanho reduzido e o sistema imunitário ainda não está completamente protegido.
Contacto
Ambientes sociais como creches e ATL’ s deixam as crianças mais expostas à transmissão de otites. Nestes locais, algo que propicia a disseminação de agentes patogénicos, como vírus e bactérias, é a proximidade constante e o contacto regular entre as crianças. Um outro aspeto que exacerba o risco de contaminação é a partilha de brinquedos/outros objetos. Assim, torna-se imperativo que nestes contextos sejam implementadas medidas rigorosas de limpeza e higiene, de forma a promover hábitos saudáveis.
Sazonalidade
É nas estações mais frias que as otites são frequentes. As pessoas com alergias, como rinite alérgica, podem ter um risco acrescido porque as alergias provocam inflamações, resultando em infeções recorrentes nos ouvidos.
Má qualidade do ar
Ambientes tóxicos através da poluição ou tabaco também eleva o risco de otites. As crianças que partilham o mesmo espaço com fumadores têm uma maior predisposição para o aparecimento de otites. Outro aspeto que pode causar irritações e inflamações nas vias respiratórias é a poluição do ar.
Prevenção
A prevenção implica que as crianças consigam realizar uma boa higiene e saibam que não é aconselhado partilhar talheres ou copos. As crianças devem também ser conscientizadas para tossir para o braço e não para as mãos. Outra ação de higiene que contribui para o seu aparecimento é “fungar” em vez de se assoar.
Uma outra ação preventiva é evitar que, durante os períodos de banho ou nas sessões de natação, a água entre nos ouvidos das crianças, utilizando tampões de ouvidos adequados, sempre que necessário. Neste âmbito, secar bem os ouvidos após a exposição à água é uma prática recomendada.
Além disso, manter as vacinas em dia é uma forma eficaz de prevenir infeções que, por sua vez, podem evoluir para esta patologia. Os check-ups regulares com o pediatra garantem que os sinais de infeção possam ser identificados e tratados com prontidão, evitando complicações.
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